Terapia antineoplásica oral: Desafios para uma boa adesão

  • 03/05/2024
(Foto: Reprodução)
Como podemos ajudar a contornar as dificuldades na utilização dos medicamentos Ainda que permita muitas facilidades em relação a outras formas, o tratamento antineoplásico por via oral também exige cuidados especiais Freepik O tratamento para o câncer compreende diferentes tipos, sendo eles: A cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia, hormonioterapia, terapia alvo, ou um combinado entre eles, sempre objetivando um controle local ou sistêmico e ter como consequência menor recorrência da doença e maior sobrevida dos pacientes. Alguns desses tratamentos podem ser realizados de forma oral, quando aplicável, com efeitos tóxicos menos agressivos, sendo bem toleráveis e de fácil manejo. A utilização dos antineoplásicos orais tem como vantagens melhorar a qualidade de vida do paciente, possibilitando a continuidade das atividades diárias e a convivência familiar e o maior conforto em sua administração, contribuindo para a boa aderência dos pacientes. Porém, temos algumas desvantagens geradas pela autogestão do tratamento, como variações na absorção da dose terapêutica, risco de superdosagens, a necessidade de autocuidado eficiente e a dificuldade de manejo dos efeitos colaterais. Esses riscos potencializam as chances de não adesão à terapêutica oral ou até geram efeitos prejudiciais. Outros fatores que também interferem na adesão ao tratamento, são: a idade, as comorbidades, o grau de escolaridade, o conhecimento que o indivíduo tem sobre a doença, a relação com o profissional de saúde e a complexidade do tratamento. É necessário que o profissional avalie cada paciente individualmente, considerando os aspectos sociais, culturais e suas crenças. A equipe de farmácia tem papel fundamental como educadora junto a pacientes e familiares, orientando quanto a como armazenar, preparar, manusear, administrar e descartar adequadamente os antineoplásicos orais, reduzindo o risco de exposição e garantindo que os pacientes recebam a dose terapêutica adequada. Orientamos também quanto aos efeitos colaterais, e aos sinais e sintomas que indicam maior atenção. Vale ressaltar também que os pacientes muitas vezes fazem uso de outros diversos medicamentos, e, avaliar interações medicamentosas também é de suma importância. Outro desafio que se faz presente é a entrega direta por parte dos planos de saúde às residências, tornando-se mais difícil dar as orientações necessárias aos pacientes diretamente. Portanto, cabe ao farmacêutico desenvolver estratégias de acompanhamento do tratamento mesmo a distância, buscando efetividade terapêutica, evitando eventos adversos e com o máximo de segurança possível, garantindo qualidade de vida e máxima adesão. Leandra Talma | CRF 29307 | Farmacêutica Solus Sabin Oncologia Leandra Talma Farmacêutica CRF 29307

FONTE: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/especial-publicitario/solus-oncologia/cancer-da-prevencao-ao-tratamento/noticia/2024/05/03/terapia-antineoplasica-oral-desafios-para-uma-boa-adesao.ghtml


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